MOBILIDADE SUSTENTÁVEL
Caros amigos leitores, um dos
maiores desafios que hoje se encontra inserido nas políticas ambientais, esta
na mobilidade urbana. Obedecendo a própria tendência do desenvolvimento
sustentável, dentro de um cenário de desenvolvimento social e econômico do país
priorizando a utilização inteligente dos recursos naturais, a mobilidade
sustentável sempre quando analisada por uma maioria, parece algo de ficção ou
pura utopia de ecochatos, porem quando deparados ao quase que inevitável
crescimento desenfreado da economia o que resulta em sua maioria, em uma
necessidade frenética da população em se locomover seja via automóveis,
transportes de massa transportes de carga e etc.. A mesma vira a mais pura
realidade.
O cidadão tem enfrentado um
verdadeiro caos, quando se trata de locomoção, ainda mais em se tratando de
veículos particulares, o resultado disso é facilmente notado nas filas de
congestionamento que se formam em horários de rush (hora de ponta), hoje o
transporte motorizado se apresenta totalmente insustentável, quando analisamos
também pelo aspecto ambiental, haja vista a poluição sonora, atmosférica,
aquecimento global, perda de tempo, degradação do espaço público e a própria
exposição dos usuários dentro de seus veículos.
Devido a tudo isso o governo
federal aprovou a lei da Lei Federal nº 12.587 de 2012, que trata da Política
Nacional de Mobilidade Urbana, que visa exatamente como a própria política
define, “contém princípios, diretrizes e instrumentos fundamentais para o
processo de transição”.
A Mobilidade urbana sustentável
que é o tema dessa coluna, como conceito, a mesma ainda não tem uma definição
especifica, porem em se tratando de desenvolvimento sustentável podemos
entender que a mesma leva em consideração o tripé de sustentabilidade, ou seja,
esta focada no social, ambiental e econômico. Seria uma espécie de integração
entre os três campos.
O grande problema existente para
por em prática a mobilidade urbana sustentável, esta exatamente no crescimento
desenfreado das metrópoles, sendo que essas podem afetar o desenvolvimento das
cidades medias ou pequenas isso se vê em altas temporadas, quando é facilmente
notada a presença excessiva de veículos o que torna a mobilidade insustentável.
Estudos mostram que muitas
megacidades da América Latina já alcançaram o desenvolvimento sustentável
ampliando o seu sistema de transporte urbano por intermédio de trens, metrôs,
VLT’s, ciclovias dentre outros, porem para que os mesmos surtam o efeito
necessário se faz necessário diminuir o uso do automóvel.
A fim de fomentar a mobilidade
urbana sustentável, e de transformar essa necessidade em algo muito próximo de
uma realidade, se faz necessária uma gestão de trânsito eficiente em geral
utilizando ferramentas de controle via softwares, somasse a isso o uso de
tecnologias para implantação de sistemas sobre trilhos, como metrôs, trens e
bondes modernos (VLT’s), ônibus "limpos", com integração a ciclovias,
esteiras rolantes, elevadores de grande capacidade.
E necessário um esforço muito
grande por parte não só dos governantes, mas também da população, pois existem
culturas já enraizadas que dificultam a ação do próprio poder publico, pois o
cidadão ainda não abre mão do transporte individual.
Cabe lembrar que a utilização de
transportes com uso de energia elétrica, ou veículos híbridos, resulta em um
menor impacto na mobilidade urbana, como também promovem a mobilidade
sustentável no que se refere ao uso de combustíveis fósseis.
O Uso da mobilidade sustentável
resulta em grandes vantagens para o mundo empresarial, uma vez que uma gestão
otimizada do deslocamento, resultará em uma maneira eficaz do individuo se
locomover aumentando a sua produtividade e rendimento, reduzindo-se os custos
de operação. E por outro lado, evita as poluições via emissões de enxofre
(SOx), material particulado etc., como o caso de veículos a diesel, assim como
os óxidos de nitrogênio (NOx) monóxido de carbono (CO.) hidrocarbonetos não
queimados (HC), que são emissões características dos motores movidos a
gasolina.
Charles Domingues é Gestor
Ambiental e Químico. Não deixe de acompanhar o meu blog: www.charlesdomingues.blogspot.com
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