O Parque Natural Municipal
Mico-Leão-Dourado, em Tamoios, recebe, em aproximadamente 60 dias, o início da
operação de cercamento da área de mata do entorno da unidade. A iniciativa é a
segunda etapa de uma série de ações que estão sendo realizadas no local,
conforme convênio firmado com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), em 2014. O
investimento será de R$ 144.865,84 provenientes do governo federal.
De
acordo com o secretário municipal da pasta, Mario Flavio Moreira, a terceira
etapa será o plantio de mudas de espécie nativa de Mata Atlântica e a quarta, e
última fase, será a sinalização da unidade de conservação com placas em todo o
perímetro do parque. No início das ações do convênio, foi realizado o diagnóstico
das intervenções que seriam necessárias no local. Atualmente, o horário de
visitação pública do espaço é de 8h30 às 15h.
“A
recuperação deste parque é muito importante, pois trata-se de uma unidade de
conservação relevante para o município, para a região e para o Estado do Rio. É
uma mata única de vegetação de restinga arbórea na foz do Rio São João, e que
precisa da atuação de toda a sociedade civil para a preservação deste
patrimônio ambiental inclusive para proteção de todo o ecossistema do Rio”,
afirmou ele.
O
Parque Natural Municipal Mico-Leão-Dourado é uma unidade de proteção que está
inserida dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) da Bacia do Rio São João.
Criado em 1997, o espaço tem por objetivo a defesa dos últimos remanescentes
florestais do bioma Mata Atlântica. Além de promover pesquisas científicas, o
local também é destinado à educação ambiental e ao turismo ecológico.
Plano de Manejo deverá ser concluído pelo conselho gestor em até
180 dias
Em
setembro do ano passado, a Prefeitura de Cabo Frio nomeou os novos membros do
conselho gestor do parque, que é composto por nove membros titulares e nove
suplentes. Pelo decreto 6.082/2019, os integrantes estão aptos a tomadas de
decisões referentes às políticas públicas aplicadas ao espaço, entre elas a
elaboração do Plano de Manejo. A previsão de conclusão é de 180 dias a partir
de janeiro deste ano.
O
documento prevê as diretrizes de uso do parque, o zoneamento (uso e ocupação do
solo) e os planos que serão implementados dentro da unidade (educação
ambiental, recuperação de áreas degradadas, zoneamento das áreas especiais e os
usos).
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