Esta semana peguei minha bike e fui dar uma pedalada
pelas ruas vazias de Cabo Frio, devido quarentena do Covid-19.
Sem um destino especifico, acabei passando pela Rua
dos Biquínis e senti uma tristeza imensa!
Ver o local totalmente vazio e abandonado parece
cena de novela ou quem sabe um filme de faroeste, apenas o som das folhas secas
caindo no chão.
Nessas horas a imaginação e a preocupação com tantas
noticias de isolamento, de se prevenir, de lavar bem as mãos, de usar álcool em
gel, usar máscara, e o pior muitos sem ter na mesa o que comer...Faz lembrar,
se não me falha a memoria, que na Rua dos Biquínis tem umas 20 fábricas e muitas
costureiras que poderiam usar suas máquinas para produção de máscaras, toucas e
outros objetos usados nos hospitais, postos de saúde, etc.
Não entendo das normas utilizadas para fabricações
em grandes escalas desses produtos, que hoje são prioridades, neste momento tão
críticos em relação à contaminação do vírus, porém leio todos os dias que muitas
empresas estão voltando sua produção para ajudar os hospitais.
Quem sabe nossas costureiras da Gamboa, possam
trabalhar em suas casas na produção de mascaras, atendendo toda Região dos Lagos, ou até mesmo para todo o
Brasil.
Se Cabo Frio é o maior Polo Moda Praia do Brasil, por
que não ser também o maior fornecedor de mascaras hospitalares do Brasil?
Por Rosália Moreira
Jornalista e Pós-graduada em Coach
Jornalista e Pós-graduada em Coach
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