A feira, que leva o nome de Gabriel Damaceno,
está prevista para começar às 7h, às margens da Rodovia Amaral Peixoto.
A feira livre “Gabriel Damaceno”
será realizada neste sábado (21/11) no distrito de Tamoios. A ação é da
Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (SECMAA), e a feira será
realizada às margens da Rodovia Amaral Peixoto.
Será a primeira edição do evento,
com mais de 200 expositores inscritos, divididos em três modalidades –
Artesanato e Variedades, Produtores Rurais e Alimentação - que serão separadas
por cores diferentes para facilitar a visualização dos frequentadores. A cor
verde será a agricultura familiar (Produtores Rurais), a cor azul será o
artesanato e variedades e a cor branca, alimentação.
Segundo o secretário municipal de
Agricultura, José Faustino Júnior, a equipe da Secretaria vai avaliar a
aceitação do público nesta feira para implantar outras futuramente no distrito.
- Se correr tudo bem, pretendemos
colocar a feira em até mais de um dia na semana, levando os expositores a
outros bairros da cidade - afirma o secretário.
A feira "Gabriel
Damaceno" tem o apoio da SECMAA, da Guarda Civil Municipal, da
Superintendência de postura, da subprefeitura de Tamoios e da COMSERCAF. A
feira será realizada todos os sábados, com início às 7h.
A história de Gabriel Damaceno Gabriel
Pereira Damasceno tem 104 anos e forma um casal com Nomária Marins de Souza, de
quase 100. É um casal único de remanescentes da Fazenda Santo Inácio de Campos
Novos, construída pelos padres jesuítas por volta de 1630. Eles nasceram, se
conheceram e ainda moram juntos ali há 81 anos, desde quando se casaram na
igrejinha da fazenda.
A casa é uma das únicas que
resistiram na Fazenda Campos Novos e o casal é a imagem viva que restou de um
tempo de exploração do trabalho escravo. Os pais dele eram escravos dentro da
fazenda. Ao todo tiveram dez filhos, mas apenas nove vingaram.
Os filhos do casal vivem em
cidades vizinhas e se revezam nas visitas aos pais. Alguns já tentaram tirá-los
dali, mas o casal reagiu e preferiu ficar no cantinho deles, pois "querem
morrer por ali mesmo".
Matéria: Marianne Rodrigues
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