A Polícia Civil passou a tratar o caso do homem
que fugiu com o filho de 2 anos em Araruama, na
Região dos Lagos do Rio, como extorsão mediante sequestro, isso porque, segundo
a polícia, o homem ligou para a ex-mulher exigindo vantagem para entregar o
filho. A polícia entrou ainda com pedido de prisão.
A mãe da criança
relatou à polícia que, durante a ligação, o homem fez ameaças dizendo que ela
ficará sem ver o filho caso as queixas não sejam retiradas, além de exigir que
ela pague uma quantia que deve a ele.
O telefonema
ocorreu na segunda-feira (1º). Segundo Luana Couto, a mãe da criança, o homem
disse que estava em São Paulo (SP) com o filho e que ele estava bem.
O homem levou o
filho no sábado (30) depois que entrou na casa da ex-mulher quebrando a porta
com um machado, agredindo a ex-sogra e ameaçando Luana de morte, segundo ela
relatou à polícia e nas redes sociais.
Inicialmente, o
caso estava sendo tratado pela polícia apenas como violação de domicílio,
ameaça, lesão corporal, descumprimento de medida protetiva e dano, na forma da
Lei Maria da Penha. Mas, após ligar fazendo exigências para entregar a criança,
segundo a relatou a mãe, a Polícia Civil passou a tratar o caso como extorsão
mediante sequestro.
Apelo nas redes sociais
Luana Couto fez uma
postagem nas redes sociais para tentar encontrar o filho.
"Ele
simplesmente ameaçou matar todo mundo. Meu filho ficou com medo, começou a
gritar e foi aí que eu deixei ele levar o menino", desabafou.
Luana contou que se
separou do ex em março por conta de ciúmes e entrou com o pedido de divórcio na
Defensoria Pública. Segundo ela, desde a decisão da separação foi tomada, seu
ex-companheiro se tornou mais agressivo. Com medo de novas agressões, ela passou
a morar na casa da mãe junto com o filho.
"Meu filho tem
2 anos, ainda mama no peito e o pai não tem a guarda dele. Saiu sem documentos,
sem roupas, sem nada, não sei a situação que ele possa estar. Nestes últimos
dias, o pai anda muito alterado. Fez isto apenas pra me atingir por não aceitar
a separação", diz um trecho da publicação.
Fonte: g1.globo.com
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