O
município de São Pedro da Aldeia é destaque na geração de novos postos de
trabalho em 2019, segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. Dos sete municípios da
Região dos Lagos, a cidade foi a que apresentou o saldo mais positivo no
primeiro quadrimestre do ano. Ao todo, foram registradas 1.668
contratações com carteira assinada, entre janeiro e abril deste ano, e 1.432
demissões, o que significa a criação de 236 novas vagas formais de
trabalho – o melhor desempenho alcançado no mesmo período, nos últimos
seis anos. A marca é mais do que o dobro do número calculado em 2018,
quando o município fechou o ano com 64 empregos gerados.
Para
o secretário de Governo, Eronildes Bezerra, o resultado positivo se deve,
principalmente, à uma política focada no desenvolvimento econômico do
município, que tem sido facilitador para a chegada de novas empresas. “De
2013 a 2018, no governo do prefeito Cláudio Chumbinho, foram abertas 3.540
empresas, o que dá uma média de duas empresas abertas por dia na cidade.
Somente no primeiro quadrimestre de 2019, 339 empresas foram inauguradas em São
Pedro da Aldeia. Além disso, nós superamos a média de tempo para a abertura de
uma empresa no município, pela Junta Comercial, de dois para 2.26 dias. São
Pedro da Aldeia hoje está na contramão de tudo o que se tem visto no Estado e
isso graças ao entendimento e ao trabalho do prefeito, junto a todas as
equipes, reconhecendo a importância da iniciativa privada no fomento da nossa
economia e da geração de emprego e renda”, disse.
Na
contramão do cenário regional e estadual, São Pedro da Aldeia chegou ao quarto
mês do ano com maior número de contratações do que demissões. Somente no mês de
abril, 111 empregos formais foram abertos na cidade. O resultado é a diferença
entre o número de admissões, que totalizaram 387, e de desligamentos
que somaram 276 pessoas, no período. Já no Estado do Rio de Janeiro, a
taxa de desemprego subiu para 15,3% no primeiro trimestre de 2019, atingindo
1,358 milhão de pessoas, segundo dados divulgados pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De
janeiro a junho deste ano, 339 novas empresas foram abertas em São Pedro da
Aldeia, o que significa uma média de 2.26 novas firmas abertas a cada
dia. Pela Junta Comercial aldeense, a média para a abertura de uma empresa
é de 2.26 dias. O tempo supera, ainda, a média estadual. “Na Junta Comercial do
Estado, a estimativa é de 5 dias”, complementou o secretário. Somente em
2018, foram 824 novos negócios instalados no município. Desde 2013, mais de 24
mil pessoas foram contratadas com carteira assinada na cidade, o que coloca São
Pedro da Aldeia nas posições superiores no ranking das cidades do Estado do Rio
de Janeiro que mais geram empregos. O assunto foi tema de entrevista concedida
nesta quinta-feira (06) pelo secretário de Governo à TV Record.
Segundo
Eronildes, a criação dos polos comerciais e industriais, a localização
estratégica, os incentivos fiscais e as cessões de terrenos públicos podem ser
atribuídos aos índices favoráveis do município na geração de novas
oportunidades de trabalho. “A gente tem grandes âncoras que são os polos
logístico, automotivo e industrial instalados aqui, que trouxeram grandes
empresas, como a Coca-Cola, a Minas Rio, a Emapel, a Fiat, a Renoult, entre
outras. Quando se cria esses condomínios industriais, automaticamente, se traz
emprego e renda. A novidade é que nós estamos fechando agora com o grupo do
Ceasa, que já está com uma área de mais de 200 mil metros quadrados no bairro
São Mateus, próximo ao grupo Sonda. Ao todo, serão 280 boxes instalados e a
estimativa é que passem por ali cerca de um milhão de pessoas por mês. Então, a
tendência é que todo esse movimento venha para São Pedro da Aldeia. Se Deus
quiser, nós vamos conseguir fechar o ano de 2019, por pior que sejam as
expectativas no Estado, com a geração de muitos empregos na cidade”, destacou.
Segundo o balanço oficial do Caged, no primeiro quadrimestre de 2019, São Pedro
da Aldeia teve o seu melhor resultado na área de Comércio, com 824 novos
trabalhadores empregados, a maior parte pelo setor varejista. Em segundo lugar,
aparece o segmento de Serviços, com 621 admissões registradas na área,
sendo a maioria dos setores de alojamento, alimentação, reparação, manutenção e
redação.
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