A
verdade sobre os cortes na Educação
O termo “aparelho”
surgiu nos noticiários políticos nas décadas de 60 e 70 (talvez mal traduzido
de algum manual soviético) referindo-se a logradouro de refúgio para a
militância de esquerda. Porém com o tempo a função e a prática desta militância
evoluíram o termo “aparelho” para
“dispositivos” e “sistemas” que favoreçam seus ideais.
Enquanto a militância
do Partido dos Trabalhadores sofria vexatórias derrotas eleitorais para Presidente
(Collor/89, Fernando Henrique/94 e Fernando Henrique/98), seus idealizadores
estudaram, mapearam e dominaram os principais municípios do Brasil,
conquistando poder e “aparelhando” estes municípios.
Ao “aparelhar” os
municípios o Partido dos Trabalhadores montou um sistema quase imbatível para o
pleito presidencial (2002-Lula derrota Serra com 46,47%/2006-Lula derrota
Alckimim com 60,83%/2010 Dilma derrota Serra com 46,91%/2014 Dilma derrota
Aécio com 51,45%), e no auge do petismo (2012) o partido chegou a ter 638
municípios à seu governo.
Durante a hegemonia
petista nota-se também que as reeleições (Lula 2006-60,83 e Dilma 51,45%)
aconteceram com um percentual maior que suas respectivas eleições e isso se
deve ao “aparelhamento do Governo Federal” e é esse o maior desafio do Governo
Bolsonaro, desmontar esses dispositivos que são nocivos a democracia.
ONGs, OS, OCIP e
Conselhos Comunitários “engessam” e “viciam” as funcionalidades de Ministérios
(Saúde, Trabalho, Cultura e principalmente Educação) por intermédio de ações
populistas, pedaladas fiscais e assistencialismo barato.
Para termos uma ideia
do que ocorreu, cito os exemplos das
Universidades Federais e suas Escolas Técnicas: o Governo FHC não criou nenhuma
Universidade Federal, os Governos Lula e Dilma criaram 18 novas Universidades,
e ainda 214 Escolas Técnicas Federais contrapondo a nulidade do Governo FHC.
Criar novas
Universidades e Escolas Técnicas é bom para o país, com certeza, porém
“aparelha-las” com doutrinação e ideologias de esquerda deixa toda uma
sociedade refém deste sistema.
O país está doente e o
remédio é amargo.
Seis meses é pouco
tempo para avaliar resultados, porém o Presidente tem que melhorar sua
“Comunicação” e deixar claro que medidas impopulares são de extrema necessidade.
É chegada a hora do
brasileiro emplacar seriedade e deixarmos de ser o país do jeitinho!
Texto: Marcos Chaves
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