Cinco
imóveis da Prefeitura de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, tiveram o
fornecimento de energia elétrica cortado pela concessionária Enel nesta
segunda-feira (27).
Segundo a Enel, o corte foi feito por conta de atrasos no pagamento do
serviço. Ainda de acordo com a empresa, os débitos da Prefeitura ficam em
cerca de R$ 14 milhões e incluem pagamentos pendentes desde 2017.
As unidades foram o Estádio Correão, o Teatro Municipal, a
Fiscalização de Posturas, o Ginásio Poliesportivo Alfredo Barreto e a
Associação dos Pescadores da Gamboa.
De acordo com a Enel, a empresa só tomou a decisão de cortar o
fornecimento após tentar negociar o débito em diversas ocasiões.
A Enel informou que em janeiro deste ano já havia realizado a
suspensão do fornecimento de unidades da Prefeitura por falta de pagamento.
Segundo a concessionária, o município quitou parte da dívida na época e
negociou os débitos.
"Apesar do acordo e o parcelamento da dívida, a Prefeitura parou
novamente de pagar as faturas devidas em 2019, incluindo o parcelamento da
dívida anterior," disse a concessionária.
A Prefeitura informou que enviou um memorando para repartições
municipais na manhã desta quarta (29) com o objetivo de reduzir gastos na
energia elétrica.
No
memorando, a Prefeitura determina o desligamento de lâmpadas em todas as
dependências onde exista iluminação natural para realização das atividades,
evitando sempre que possível os trabalhos noturnos.
"Além disso, lâmpadas e aparelhos elétricos devem ser desligados
após o encerramento do expediente, permanecendo ligados somente o que for
essencial. Por fim, o uso de aparelhos de ar condicionado está limitado ao
horário de funcionamento da repartição", disse a Prefeitura.
Ainda de acordo com o município, houve uma renegociação em janeiro
deste ano para o parcelamento da dívida acumulada em gestões anteriores.
A Prefeitura informou também que com a queda da arrecadação municipal,
somente a entrada do pagamento foi feito e a concessionária não aceita mais
renegociar. O município divulgou que não há uma data definida para o pagamento
da dívida.
O G1 tenta contato com as gestões anteriores.
Fonte: g1.globo.com
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