Centenas
de estudantes participaram de uma manifestação em Cabo Frio, na Região dos
Lagos do Rio, da tarde até o começo da noite desta quarta-feira (15), contra o
corte na verba da educação, anunciado pelo Governo Federal, e contra a Reforma
da Previdência.
Além dos estudantes, membros do Sepe
Lagos e Sepe de São Pedro da Aldeia também participaram do protesto, que
começou na Praça Porto Rocha e seguiu por caminhada pelas ruas do Centro, Canal
do Itajuru até a Ponte Feliciano Sodré, que chegou a ter os acessos fechados
mas já foram liberados.
Segundo o Sepe Lagos, que é o
sindicato que representa os profissionais da educação, todas as aulas na rede
estadual ficaram paralisadas.
No ato, os estudantes uniram as vozes
e bradaram "a nossa luta unificou! É estudante junto com trabalhador!
"
Em cartazes, ilustraram que lutam por
um direito e disseram:
"Enquanto educação for
privilégio, lutar é um direito. "
Placa
"Enquanto a educação for um privilégio, lutar é um direito" foi usada
no protesto contra o corte de verba das universidades federais na praça Porto
Rocha em Cabo Frio, no RJ — Foto: Nills Petersen / Arquivo Pessoal / Reprodução
Resumo
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MEC bloqueou 24,84% dos gastos não obrigatórios dos orçamentos das
instituições federais. Essas despesas incluem contas de água, luz e compra de
material básico, além de pesquisas
·
As verbas obrigatórias (86,17%), que incluem salários e aposentadorias,
não serão afetadas
Sindicatos e movimentos estudantis convocaram um dia de greve contra cortes de
verbas que, segundo eles, podem paralisar as universidades.
·
O ministro interino da Economia, Marcelo Guaranys, disse que a
arrecadação do governo foi abaixo do esperado e, por isso, foi feito o
congelamento temporário de verbas
·
O ministério informou que "está aberto ao diálogo" e que se
reuniu com reitores federais
·
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que não gostaria de contingenciar
verbas, mas que isso é necessário. Ele também declarou que os manifestantes são
"uns idiotas úteis, uns imbecis".
Fonte:g1.globo.com
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