Em maio de 2013 fiz uma crônica
chamada "Eu não tenho medo", e resolvi trazer esse texto de volta a
vocês com pequenas mudanças, essa minha decisão saiu após assumir a
Coordenadoria de Comunicação de Cabo Frio onde fui atacada por uma senhora que,
apesar de ter quase um século de vida, se mostra uma senhora frustrada,
rancorosa e que ataca por ódio e inveja, para ela e seus pares em sofrimento e
inveja segue a reedição de minha crônica, o que para mim sepulta com pá de cal
esse tema fora do campo judicial.
Eu não tenho medo 2
Sou filha de uma infância pobre,
mas muito honrada, meus pais enfrentaram todas as dificuldades da vida, somos uma
família de 3 irmãos, minha mãe semi-analfabeta e meu pai de pouco estudo mas muito trabalhador e honrado, um digno pedreiro, o que me enche de orgulho
de ambos, no entanto apesar de humilde sempre incentivaram que os filhos
estudassem, levaram todos nós a terem o que hoje é chamado ensino médio, que
era até onde eles dentro de suas limitações econômicas podiam nos levar, eu
depois segui em frente com muita dificuldade e me formei em administração, mas
dei o orgulho deles vêem sua filha com um diploma universitário nas mãos, por
sinal a primeira da família a alcançar esse feito.
Com essa minha origem pobre mas muito
digna aprendi a enfrentar as adversidades, quando passei para o ensino
fundamental, antiga 5ª série, e até terminar meu segundo grau acordava todos os
dias às cinco e meia da manhã para estudar e caminhava a pé de madrugada em
ruas de chão por quase 5 quilômetros até o ponto de ônibus, como éramos pobre
tudo era pouco, menos a mesa que sempre esteve cheia, era preciso economizar do
lápis a borracha, nada na minha vida foi por acaso ou fácil, tudo foi feito com
muita luta e vontade de seguir em frente.
Quero que vocês saibam que sou
filha da Dona Fátima e do Seu Zé, nas minhas veias corre sangue, na minha casa
sempre entrou e sempre entrará o dinheiro vindo de nosso trabalho honesto. E o
que quero dizer com isso? Quero dizer que não tenho medo de fakes, difamação
oculta ou direta e nem nada do tipo, tenho orgulho de ser o que sou, das minhas
origens e do que conquistei.
É preciso que vocês entendam que
na minha casa meu pai não foi espancado e maltratado por ninguém e a polícia
não foi lá para salvar meu pai de nenhum tipo de mau trato, na minha família
não tem psicopatas tarados por meninas e adolescentes, eu sinto repugnância de
gente assim, na minha família não tem corrupto, não tenho rabo preso, não
escrevo blog por portaria na ALERJ e eu não fui fantasma no Gabinete do Hélcio;
eu nunca precisei me vestir de palhaça segurando coraçãozinho, eu não finjo ter
uma profissão que não estudei para ter e faço assessoria de forma aloprada, eu
não fui dondoca e não vivo de pensão fake e não chegarei aos 80 anos frustrada
por nunca ter sido nada na vida, eu escrevo o que quero, defendo o que
acredito, tenho orgulho de mim, das minhas origens, do meu marido e dos meus
filhos que crio com o mesmo valor moral que fui criada, portanto sigam me
difamando que eu seguirei mostrando quem vocês são.
EU NÃO TENHO MEDO!
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