No mesmo dia em que os testes da vacina chinesa
Coronavac iniciaram no estado de São Paulo, a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) aprovou mais um ensaio clínico para verificar a eficácia de
duas vacinas contra o novo coronavírus. Com isso, quatro diferentes testes de
potenciais imunizações contam com voluntários brasileiros na corrida para
encontrar métodos eficazes de combate à pandemia.
As duas novas vacinas (BNT162b1 e BNT162b2) serão
testadas dentro de um mesmo estudo e elas estão sendo desenvolvidas pelas
empresas BioNTech e Pfizer. Ambas são baseadas no RNA da covid-19 que, ao ser
introduzido pela dose, provoca a formação proteína do vírus para que, assim, o
corpo produza a resposta imunológica.
O ensaio clínico que testará as duas vacinas no Brasil
terá duas fases, a dois e a três. Na segunda, a vacina é administrada em
pessoas que são a população-alvo. “Nessa fase é avaliada a segurança da vacina,
imunogenicidade, posologia e modo de administração”, explica a Anvisa.
Já na terceira fase, a vacina é administrada em uma
quantidade maior de indivíduos, para que os especialistas possam avaliar se a
imunização é capaz de proteger a população com a menor reação adversa possível.
De acordo com a agência, dados das etapas anteriores,
como testes em animais e estudos in vitro, foram analisados para verificar a
segurança da vacina. “Os resultados obtidos até o momento demonstraram um perfil
de segurança aceitável das vacinas candidatas”, disse a Anvisa em nota.
No Brasil, serão selecionados mil voluntários em São
Paulo e na Bahia para a fase 3 de testes. O ensaio, assim como o de Oxford e o
da chinesa CoronaVac, será feito por estudo randomizado. Em metade do grupo
será aplicada a potencial imunização e na outra, uma injeção placebo.
Com mais este estudo, três ensaios clínicos de
diferentes vacinas serão realizados no Brasil. O primeiro estudo aprovado foi o
estudo da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. Além
dele, a vacina CoronaVac, produzida pela empresa farmacêutica chinesa Sinovac,
também já começou a ser testada no Brasil. Nesta terça-feira (21/7), os
primeiros voluntários já receberam a dose do imunizante dando início ao estudo
que será conduzido pelo Instituto Butantan.
Fonte:
correiobraziliense.com.br
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