A implantação do Centro de
Visitação Pública e de Educação Ambiental Marinha (Centro Albatroz) começa na
próxima quinta-feira (10) com o lançamento da pedra fundamental da unidade, que
acontece às 10h. O espaço, localizado na Avenida Wilson Mendes ao lado do
Parque Ecológico Municipal Dormitório das Garças e da Lagoa de Araruama, possui
18 mil m² de área que irá abrigar aquário de toque, Centro de Visitação e
diversas atividades.
“Tudo
o que diz respeito à preservação ambiental conta com o apoio da Prefeitura de
Cabo Frio, afinal, nossa cidade vive do que o meio ambiente nos proporciona e
preservá-lo é preservar o nosso município. O Projeto Albatroz já estava
presente em nossa cidade, mas é importante que possamos contribuir com a sua
permanência, aumentando sua visibilidade para criar uma consciência ambiental
ainda mais forte em nossa população”, afirmou o prefeito, Dr. Adriano Moreno.
A
negociação sobre a implantação do Centro foi formalizada em maio quando a
equipe do projeto apresentou a proposta para o prefeito junto com descritivo
sobre como seria a unidade e as ações e/ou atividades que a contemplariam. Na
ocasião, a equipe do projeto estimou o lançamento da pedra fundamental no segundo
semestre deste ano e a inauguração do espaço em 2020. Em julho, a Câmara
Municipal Cabo Frio aprovou projeto de lei que autorizou a cessão do terreno
pelo Poder Executivo.
Pela
proposta inicial, o governo municipal cede a área e o Instituto Albatroz custeará
toda a construção do Centro. De acordo com a coordenadora-geral e fundadora do
Projeto Albatroz, Tatiana Neves, a unidade abrigará exposições tecnológicas,
atividades socioambientais e culturais para o público local e turístico do
município, além de gerar oportunidades de emprego. Segundo ela, haverá cobrança
de ingresso para turistas e visitantes em geral, em valor ainda a ser definido,
mas para a comunidade do entorno e para escolas municipais o acesso será
gratuito.
Sobre o Centro de Visitação
De acordo com o descritivo, o local terá uma área comunitária, ou seja, de uso
exclusivo da comunidade do entorno com cursos de capacitação, de inclusão
digital, de artesanato, de educação ambiental para jovens e de formação
para que estes jovens sejam os guias da área de visitação pública. Há ainda
previsão de alojamento para pesquisadores que venham de fora e refeitório. Na
área técnica haverá salas de veterinária, de tratamento de água e de quarentena
para os animais que necessitarem, além de área administrativa e de carga e
descarga.
O
circuito de visitação pública contemplará aquário de toque (com animais vivos
como tartaruga, peixes de grande porte, etc) para que as crianças toquem nos
animais marinhos. A proposta da equipe é “incentivar a convivência harmônica”
com os bichos; trilha interpretativa acessível e inclusiva por meio de um deque
por cima do mangue – que terá placas indicativas espalhadas pela trilha
com informações sobre a fauna, a flora – e que faz ligação com o Parque
Dormitório das Garças.
De
acordo com a organização, a intenção é de que a trilha tenha acesso para
cadeirantes. Na sequência da trilha haverá áreas fechadas para visitação
interna, previsão de ferramentas tecnológicas para que as crianças tenham
atividade interativa e espaço para exposição itinerante. O espaço vai
contar também com lanchonete, restaurante, playground de toque e lojinha
do Centro de Visitação.
O
projeto prevê ainda centro de interpretação para deficientes visuais e
auditivos; píer para barcos atracarem; observatório de aves sobre o mangue
e viveiros. A expectativa é de que haja área de acesso para entrada de
carros e de embarque e desembarque de ônibus.
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