Universitários desenvolvem aplicativo que conecta pequenos negócios de alimentação com consumidores em Cabo Frio
Universitários desenvolvem aplicativo que conecta
pequenos negócios de alimentação com consumidores — Foto: Reprodução
Um aplicativo criado por alunos de uma universidade em
Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, conecta pequenos negócios de alimentação
com consumidores que buscam opções gastronômicas à preços justos.
O objetivo é dar visibilidade a pequenos
empreendedores que estão fora das grandes plataformas de delivery.
Lançado na semana passada, o projeto já conta com a
participação de cerca de 30 estabelecimentos.
Intitulado "Prato Justo", o aplicativo foi
desenvolvido por alunos dos cursos de Publicidade e Jornalismo da Universidade
Veiga de Almeida (UVA). O projeto começou em março, a partir de uma pesquisa
proposta pela disciplina Laboratório de Criação, ministrada pelo professor
Wesley Aldivino.
Além de Cabo Frio, o aplicativo também lista negócios
do setor de alimentos das cidades de Araruama, Arraial do Cabo, Búzios, Iguaba
Grande, São Pedro da Aldeia, Saquarema e Rio das Ostras.
De acordo com Weslley Aldivino, o objetivo é ampliar
cada vez mais a rede de empreendedores locais.
“A premissa para entrar é ter um custo-benefício
adequado e ser microempreendedor, como padarias, restaurantes e confeitarias
caseiras que estão fora do radar dos grandes aplicativos”, destaca professor.
Ainda segundo o professor dois aspectos foram
determinantes para a criação do projeto.
O primeiro foi o diagnóstico feito pelos estudantes de
que seria caro para a população local se alimentar na Região dos Lagos, por ser
uma área predominantemente turística.
Outro aspecto também identificado pelos alunos é o de
que vários pequenos negócios que oferecem comida de qualidade à preço justo
aderiram ao delivery como forma de manter o negócio em tempos de isolamento
social, mas não tinham como se comunicar com os possíveis clientes.
De acordo com o professor, o aplicativo pode ser uma
excelente oportunidade de divulgação para os empreendedores que não têm
recursos para investir em publicidade.
“Uma grande parte do contingente de trabalhadores
passou a comer em casa, ao fazer trabalho remoto em função da pandemia do novo
coronavírus, mas não conheciam os fornecedores do entorno. O Prato Justo une as
duas pontas”, explica Aldivino.
Os primeiros negócios a participar da ação foram os
estabelecimentos dos bairros onde os estudantes moram e que já conheciam. Os
alunos disponibilizaram um formulário para quem quisesse integrar o projeto.
Em seguida, entraram em contato com cada comerciante
por telefone para checar os dados, solicitar o cardápio e elaborar o layout do
aplicativo.
O aplicativo
Prato Justo está disponível para smartphones com sistema Android e é gratuito.
Também não há custos para as empresas cadastradas.
“Essa é a maior diferença em relação aos aplicativos
de mercado, que cobram taxas tanto dos entregadores quanto dos estabelecimentos
pela administração da plataforma de conexão”, garante Aldivino.
Empreendedores do setor alimentício dessas cidades
podem se cadastrar no projeto através do preenchimento de um formulário online.
Os novos cadastrados entrarão na versão 2.0 do
aplicativo, que estará disponível no segundo semestre.
Fonte: g1.globo.com
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