As comemorações alusivas ao Dia
Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março, serão nesta quarta-feira
(11), das 8h às 16h, na Praça Porto Rocha, no Centro. O evento é organizado
pela Coordenadoria-Geral dos Direitos da Mulher (Cogedim) e contará com roda de
conversa, orientação jurídica, dança, desfile, aferição de pressão e serviços
sociais prestados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Direitos
Humanos e da Mulher (Sedesdim). Todas as ações serão gratuitas.
A
roda de conversa será comandada por alunos do ensino médio do Colégio Sagrado
Coração de Jesus e da Escola Municipal Rui Barbosa com as temáticas de
violência doméstica, racismo e bullying. Também haverá orientação jurídica
realizada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Mulher) e alunos do curso de
direito da Universidade Estácio de Sá.
Haverá
apresentação do Grupo de Dança Fabi Abida e desfile de Uzuri (estampa animal) e
moda afro, coordenado por Joice Emiliano, além de cuidados com a beleza feito
pela Embeleze, aferição de pressão, pela Secretaria de Saúde, e serviços
sociais. A Auto Viação Salineira e a Escola Técnica de Aplicação Profissional
(ETAP) também são parceiros do projeto.
Sobre
o Dia Internacional da Mulher
O
Dia Internacional da Mulher comemora o movimento pelos direitos das
mulheres. Em 8 de março de 1957, as operárias de uma fábrica de tecido de
Nova York, entraram em greve por melhores condições de trabalho. A manifestação
foi limitada com muita violência.
“O
objetivo de criação da data não é só de comemoração, mas sim conscientização
sobre todos os tipos de preconceitos sofridos pelas mulheres nesse país e no
mundo. Unimos todos os esforços para tentarmos minimizar o preconceito, a
desvalorização da mulher em todos os aspectos. Muito foi conquistado, mas ainda
há muito a ser alcançado” explicou Nilma Carneiro, coordenadora-geral dos
Direitos da Mulher.
Ainda
de acordo com ela, “esse dia tem uma importância histórica, pois traz à baila
uma questão que até então não foi resolvida, tal como a desigualdade de gênero,
as condições de trabalho, a criminalização do aborto e a violência contra a
mulher e o alto índice de feminicídio no Brasil e no mundo”.
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