Por Walter Biancardine
Leio os blogs, redes sociais,
tudo. E se existe algo em comum entre eles é a verdadeira histeria coletiva causada
pelo pavor de ver as máscaras da esquerda caindo - uma á uma - diante do povo.
Os 50 anos do MOVIMENTO militar
(golpe era o que a esquerda queria, para implantar a ditadura socialista no
Brasil) caíram como uma luva e se transformaram no veículo deste medo pelo fim
da mentira.
Seguindo a tática habitual, os
"conscientes sociais do Leblon" acusam a direita de tudo de ruim que efetivamente
fizeram e, como sempre, a acusam também do que A PRÓPRIA ESQUERDA QUERIA FAZER,
mas não teve como.
Falam de torturas mas omitem as
execuções sumárias de militantes discordantes, nos aparelhos clandestinos. Falam
de sumiços e assassinatos mas esquecem até mesmo coisas da ATUAL DITADURA
PETISTA, explicitada através do ASSASSINATO DO PREFEITO CELSO DANIEL.
Falam de corrupção, mas passam ao
largo do mensalão – lembrando da palavra apenas quando a mesma se refere aos
odiados Tucanos do PSDB.
Falam, falam, falam, acusam
histericamente todos que discordam de serem "reaças" e
"golpistas", mas se calam diante do desvio de bilhões do nosso
dinheiro para financiar a megalomania de ditadores amigos na Venezuela,
Bolivia, Cuba, etc.
Reclamam da censura mas fingem
que nem repararam a voz calada de Rachel Scherazade, do SBT, entre tantas
outras vozes que tiveram de se calar por pressão direta da PRESIDÊNCIA DA
REPÚBLICA PETISTA.
A DITADURA DO PT agora é clara,
não há como negar, e o golpe continuísta se aproxima. O medo deles também é
óbvio, e se evidencia nas postagens quase obsessivas, diárias e incessantes,
sob a desculpa de que "ditadura nunca mais" - como se já não estivéssemos
em uma.
A histeria e a raiva são partes
indissolúveis do esquerdista. Ele não debate, apenas grita. Ele não argumenta, somente
acusa. Sua oratória e seus textos estão sempre infectados de uma irritante
raiva, travestida de “indignação por tudo isso que está aí”, mas que igualmente
fazem parte.
Certamente, seguindo o cacoete
sofista da esquerda, algum deles gritará em resposta: “- E o Médici? E as torturas?
E o AI-5?”
Senhores, o argumento é tão
infeliz quanto pueril. Digno de nota é que a esquerda separa o ato do contexto em
que foi praticado. Assassinatos e torturas sempre serão condenáveis, mas a
esquerda se recusa a lembrar que vivíamos uma guerra, com bancos explodindo,
gente sendo sequestrada e guerrilhas sendo adestradas – á parte de um mundo em
que, realmente, havia uma guerra fria entre os satélites de Moscou e as
democracias, guerra declarada, sabida por todos mas que, no contexto
revanchista dos 50 anos de 64, são convenientemente esquecidos.
Esquecem-se também que estes
mesmos atos condenáveis foram praticados por ela, mas não apenas ignoram isto
de maneira olímpica, como também usam os mesmos como argumento para justificar
suas investidas rumo a “Hugochavização” do Brasil. É a hipocrisia sofista elevada
exponencialmente!
Outros fingirão desprezo e
comentarão que o acima escrito sequer merece resposta. Tanto melhor assim, pois
é a confissão da covardia, da incapacidade de dialogar sem gritos, sem
acusações – restando apenas um pretenso silêncio de efeito teatral.
Outros ainda nos acusarão de
ignorância ou alienação, uma vez que a esquerda investiu-se como “dona da verdade”
e sabedora da “verdadeira história daqueles anos de chumbo”. Pode até ser, uma
vez que conviver com amigos de meu pai, do calibre do ex-Ministro da Marinha
Alfredo Karam – entre outros – e boa parte da família escondida em aparelhos,
realmente pode ter estreitado minha visão.
Enfim, para finalizar e provar
que o acima exposto é verdade, fica a pergunta: se a direita é tão canalha, repudiada
pelo povo e pífia em suas tentativas pobres, porque tamanha preocupação,
escancarada na mídia?
Para quê se preocupar com algo
que, segundo eles, é tão odiado por todos?
A verdade é que a mentira
ideológica chegou ao fim e hoje se sustenta apenas pelo assistencialismo
canalha, cravado nas jugulares mais vis do povo brasileiro.
Para que um conto do vigário
funcione, é preciso que a vítima seja tão gananciosa quanto o vigarista.
Walter Biancardine
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