Depois dos hoteleiros, é a vez dos barraqueiros,
vendedores ambulantes e donos de casas de aluguel fazerem reivindicações junto
à Prefeitura de Cabo Frio. Ontem, representantes das Associações de
Imóveis Legais para Hospedagem e Alojamentos de Cabo Frio (Ailha) e de
Barraqueiros da Praia do Forte, e do Sindicato do Empreendedor, Ambulantes e
Camelos dos Municípios de Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio e São
Pedro da Aldeia (Seicaccre) entregaram um documento com pedidos das categorias
parta o período de pandemia do novo coronavírus.
No documento, a associação de imóveis legais pede o
funcionamento em capacidade total, enquanto os ambulantes e proprietários de
barracas solicitam autorização para retomada das atividades nas praias,
devidamente licenciados e dentro das normas de segurança sanitária para evitar
contaminação pela Covid-19, como distanciamento de dois metros cada e com a
capacidade de 50% no caso das barracas.
Assim como disse que faria em relação a um documento
semelhante entregue pelos donos dos meios de hospedagem, a Prefeitura anunciou
que o documento com as recomendações será enviada para análise do Ministério
Público Federal e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. O governo
municipal alega que o artigo 8º do Decreto nº 6.304, de 30 de julho de 2020, já
previa a revogação de acordo com a situação da pandemia da Covid-19, “com objetivo
de garantir a saúde da população cabofriense”.
Para hoje está marcado um encontro dos donos de hotéis
e pousadas com o novo secretário de Turismo, Manoel Vieira. Os empresários
também pedem a liberação das praias, o aumento da ocupação de leitos dos atuais
40% para 80% e a volta dos veículos de excursão, até o limite de 50% da
capacidade do Terminal Rodoviário, na Avenida Wilson Mendes. Conforme a Folha
noticiou no fim de semana, os hoteleiros pedem que a Prefeitura permita, pelo
menos, a entrada dos ônibus de excursões já fechadas para o feriadão da
Independência.
Fonte: folhadoslagos.com
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