Idoso condenado a 6 anos de prisão por estupro de sobrinha de 11 anos é preso em São Pedro da Aldeia
Um idoso de 72 anos foi preso nesta quarta-feira (19)
em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do Rio, após uma condenação da
Justiça pelo crime de estupro contra uma sobrinha em 2009. Na época, a vítima
tinha 11 anos e denunciou o crime depois de assistir uma reportagem na
televisão sobre violência contra menores.
O autor do crime foi condenado a 6 anos de prisão.
Segundo a Polícia Civil, a vítima, que atualmente tem
22 anos, foi violentada duas vezes pelo tio.
As investigações começaram em 2009 quando o avô da
menina denunciou o caso à polícia e buscou atendimento médico para a vítima,
após tomar conhecimento dos abusos. A criança decidiu contar o que havia
acontecido para a mulher do avô depois de assistir à reportagem sobre violência
contra menores.
De acordo com a polícia, as investigações foram
concluídas na época e o caso ficou à espera de uma decisão da Justiça. O homem
estava em liberdade aguardando a decisão.
O idoso é natural de Arraial do Cabo e estava morando
em São Pedro da Aldeia, onde foi cumprido mandado de prisão expedido pela
Justiça.
A prisão foi durante uma operação conjunta entre
policiais civis da delegacia de Arraial do Cabo (132ª DP) e de São Pedro da
Aldeia (125ª DP) com o apoio de policiais militares do 25º BPM.
Os investigadores descobriram que o tio estuprou
violentamente a menina duas vezes, na casa dele. Depois, deu R$ 1 para ela, a
agrediu fisicamente e a ameaçou para que não contasse nada a ninguém.
As investigações também revelaram que o criminoso
tinha o hábito de comprar doces e salgados para a criança, além de dar
dinheiro.
Segundo a delegada de Arraial do Cabo, Patrícia
Aguiar, essa é uma artimanha comum entre os agressores de menores.
“Infelizmente, é muito comum pedófilos darem
presentes, doces, balas e até dinheiro para as crianças, geralmente antes de
cometerem os crimes. Eles usam essa tática para se aproximarem e ganharem a
confiança dos menores. E, na maioria das vezes, são pessoas próximas e
conhecidas das crianças e as vítimas, por medo ou por se sentirem culpadas, não
contam para ninguém as agressões que estão sofrendo. Por isso, é fundamental
que os pais fiquem atentos a qualquer mudança de comportamento, como a criança
ficar mais calada, mais quieta, começar a ir mal no colégio ou passar a se
recusar a ir à casa de algum parente ou conhecido”, disse a delegada.
O criminoso será encaminhado para o sistema prisional,
no Rio de Janeiro.
Fonte: g1.globo.com
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