A Secretaria de Assistência Social e
Direitos Humanos de São Pedro da Aldeia (SASDH) já deu os primeiros passos para
a cidade aderir à “Campanha Sinal Vermelho”,
que tem como foco o combate à violência doméstica. A SASDH solicitou à
Delegacia de Polícia e à Delegacia Especializada no atendimento à Mulher (DEAM)
os dados de violência contra a mulher no município para que, juntos, possam
criar estratégias de enfrentamento. A Secretaria também participou das reuniões
virtuais realizadas pelo Conselho Estadual dos Direitos da Mulher e os órgãos
envolvidos que discutiram o tema.
De acordo com a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos,
Olívia Sá, o município já tem um protocolo estabelecido. “São Pedro da Aldeia
vai fazer todas as adesões possíveis. Nós, mulheres, já nascemos com todos os
direitos violados. Umas fazem parte diretamente do grupo que necessita de mais
cuidados, outras não. Mas, todas estão dispostas a contribuir e ajudar umas às
outras. Agradecemos a oportunidade de estarmos à frente da Secretaria que vai
colocar o nosso município inserido nessa campanha tão importante”, falou
Olívia.
UM “X” NA PALMA DA MÃO
A campanha “Sinal vermelho contra a violência doméstica” vai auxiliar
vítimas de abusos no lar. O objetivo da campanha é incentivar as denúncias
a partir de um símbolo. A mulher, ao desenhar o “X” na mão e exibi-lo a um
atendente na farmácia ou farmacêutico, poderá conseguir auxílio. O atendente ou
farmacêutico seguirá um protocolo para comunicar à polícia e ao acolhimento à
vítima. Caso a mulher não queira que a rede de proteção seja acionada
imediatamente, o balconista poderá anotar o endereço da vítima para fazer a
denúncia mais tarde, com a garantia que não serão conduzidos à delegacia nem,
necessariamente, chamados a testemunhar.
As farmácias foram escolhidas por
serem um ambiente considerado seguro e acessível, mesmo em tempos de pandemia.
Mais de 10 mil farmácias em todo o país poderão receber pedidos de ajuda e acionar
as autoridades. A Campanha é promovida pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e
Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A Associação dos Magistrados do Estado
do Rio de Janeiro (AMAERJ) lançou cartilhas que explicam os tipos de
violência doméstica, apresentam os atos que são considerados violência durante
o confinamento, listam os sinais de uma possível futura violência e traçam um
plano de proteção. Além disso, trazem informações sobre a Rede de Enfrentamento
da Violência contra a Mulher.
Clique aqui e
acesso material sobre o tema.
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