A pandemia provocada pelo Covid-19 e as consequências da paralisação das
atividades econômicas no município, no estado e no país provocaram grande queda
na arrecadação do município de Cabo Frio. Segundo o relatório elaborado pela
Secretaria Municipal de Fazenda, numa análise comparativa das transferências,
os repasses constitucionais recebidos somam quedas de mais de R$ 31 milhões de
recursos em todos os níveis (ICMS, Fundeb, Royalties, SSNA).
O fechamento do mês de maio apresentou uma perda financeira de R$
31.956.785,00, em relação aos períodos dos meses anteriores. Os repasses
federais, efetuados no Banco do Brasil, tiveram uma redução de R$ 26.062.224,00
para R$ 16.183.093,00, em relação ao mês de março. Confira no quadro abaixo, a
análise comparativa das transferências.
De acordo com o secretário de Fazenda, Clésio Guimarães, com essa queda
assustadora dos repasses, a situação é crítica já que impacta diretamente nos
compromissos da administração municipal.
“Se compararmos os meses anteriores, é fácil ver a queda na arrecadação,
isso já no segundo e terceiro mês da crise provocada pela pandemia do
coronavírus em todo o país. Claro que isso afeta a economia do município num
todo e, sem querer ser pessimista, acredito que o mês de junho seja pior que os
outros”, disse o secretário, esperançoso que a partir do mês de julho, a
tendência seja uma melhora gradativa na arrecadação.
“Numa visão otimista, acredito que vamos levar uns três meses para retomar
nossa situação anterior. E isto exigirá um esforço redobrado de toda a
administração, com redução de gastos e esforços multiplicados na captação de
recursos”, disse Clésio.
Sobre a ajuda do Governo Federal aos municípios, no caso de Cabo Frio, a
Secretaria de Fazenda informa que o valor total recebido, cerca de R$ 5,2
milhões mensais, divididos em quatro parcelas, será repassado em sua totalidade
para a área da Saúde, com uma parte para a Promoção Social.
“Vale ressaltar que a Prefeitura vem se empenhando em esforços para
restabelecer a normalidade diante desta situação caótica”, finalizou o
secretário de Fazenda.
Comentários
Postar um comentário