O grupo vai apresentar a
proposta para a adoção de um protocolo de segurança sanitário a ser usado pelos
ambulantes, barraqueiros e carrinhos durante o trabalho nas areias, por causa
da pandemia do novo coronavírus. Entre as medidas propostas estão o
distanciamento de dois metros entre os trabalhadores; o uso de máscaras; a
oferta de álcool gel para os clientes e faixa de proteção de 1,5 metro em torno
dos carrinhos e barracas.
O protocolo prevê ainda o
distanciamento mínimo de dois metros entre os guarda-sóis, cuja quantidade
deverá ser reduzida em 50%. Entretanto, a Prefeitura ainda não sinalizou que
vai rever o decreto que impede a permanência de banhistas nas praias.
Pelas atuais regras, os
comerciantes só podem vender para praticantes de esportes que estiverem nas
areias ou para pessoas que estiverem no calçadão, desçam até a areia e consumam
o produto em outro local. No último feriadão, contudo, o decreto foi ignorado
pelos frequentadores que lotaram as praias, sem que a fiscalização pudesse dar
conta das infrações.
Independentemente do
fato, o presidente do Sindicato dos Empreendedores, Ambulantes e Camelôs
(Seiaccre), Luciano Dias, acredita que a categoria ganhará o sinal verde para
trabalhar no próximo feriadão.
– Estamos otimistas. Pelas
conversas que tivemos, creio que o retorno é inevitável – acredita Luciano.
Conforme a Folha publicou
nesta quinta-feira (24), outros segmentos aguardam com ansiedade uma decisão da
Prefeitura sobre possível flexibilização para o próximo feriado. Enquanto a
hotelaria espera permissão para aumentar a lotação dos leitos, hoje restrita a
40%; os donos de casas de aluguel querem a liberação das atividades.
Até o momento, a
Prefeitura mantém o município com bandeira laranja, o que impede o
funcionamento das casas de aluguel e a entrada de ônibus de turismo na cidade.
Fonte: folhadoslagos.com
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