De acordo com a assessora técnica do Procon, Pâmela Monteiro, uma das
características mais marcantes são os links enviados ao consumidor, seja por
e-mail ou em páginas das redes sociais, anunciando produtos e serviços com
preços bastante atrativos. “Por isso, orientamos o consumidor a entrar no site
oficial e verificar se o produto realmente está na promoção. Outro ponto são
pagamentos com boletos bancários com vencimento próximo. Nesse caso, o
consumidor deve ficar atendo às informações expressas no boleto, como banco e
beneficiário. Todos devem prestar atenção nos detalhes, pesquisar na internet e
desconfiar de preços bem abaixo dos praticados pelo mercado” explicou a
assessora.
A aposentada Maria Lima, moradora da
Praia do Sudoeste, foi uma das vítimas desse tipo de fraude. Ao receber
um link de oferta de um aparelho celular, com preço
convidativo, fez a compra, enviou dados de seu cartão e, por pouco, não
acumulou mais prejuízo com os fraudadores.
“Tudo parecia muito sério, o site, as falsas referências e fiz a
encomenda que nunca chegou. O site sumiu do ar e não tinha mais contato com a
falsa empresa. O valor foi retirado da minha conta e quase utilizaram meus
dados para novas fraudes. Isso só não aconteceu porque busquei orientação
jurídica e troquei tudo” contou a consumidora.
Vilão
Quanto ao grande vilão da temporada, o preço do arroz, Pâmela explica
que essa é uma situação nacional, que foge da alçada do Procon de São Pedro da
Aldeia. No entanto, o órgão vem notificando todos os estabelecimentos para que
apresentem as notas fiscais dos produtos para que seja verificado se há ou não
abuso de preços.
“O aumento do preço arroz, que vem ganhando destaque na mídia, é algo
está ocorrendo em todo o país. Em união, a Associação Brasileira de Procons, a
Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor e a Comissão Especial
de Defesa do Consumidor da OAB Nacional oficiaram a Secretaria Nacional de
Defesa do Consumidor solicitando providência sobre a alta dos preços dos itens
da cesta básica. A Associação Brasileira de Supermercados, por sua vez, emitiu
uma nota na qual atribui o aumento dos preços às indústrias e fábricas, ”
afirmou.
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