O voluntário teria desenvolvido uma doença
inflamatória rara chamada mielite transversa, inflamação que afeta a medula
espinhal, bloqueando a transmissão dos impulsos nervosos, ainda de acordo com o
jornal.
O caso está sendo investigado por um comitê
independente das empresa AstraZeneca, desenvolvedora da vacina junto à
Universidade de Oxford. O diretor-executivo da empresa, Pascal Soriot,
afirmou nesta quarta-feira (9) que a suspensão dos testes é uma "pausa
temporária".
A AstraZeneca seria uma das primeiras a entregar
resultados do estudo clínico da vacina contra a covid-19. A vacina de Oxford é
uma das apostas do Brasil para a imunização da população.
Está sendo testada em São Paulo, Rio de Janeiro e
Bahia em 5 mil voluntários desde o dia 20 de junho. O laboratório
Bio-Manguinhos, ligado à Fundação Oswaldo Cruz, deverá produzir a vacina no
Brasil segundo acordo firmado pelo Ministério da Saúde. Caso seja aprovada, a
previsão será de 30 milhões de doses entre dezembro e janeiro e 70 milhões no
primeiro semestre de 2021.
A vacina é composta por adenovírus de chimpanzés, que
causa o resfriado comum, enfraquecido, e fragmentos do novo coronavírus, para
estimular o corpo a produzir anticorpos.
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