A medida é uma decisão do desembargador, Carlos
Henrique Chernicharo, do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT), e
atende ao recurso do Sindicato das Empresas de Educação Básica (Sinepe).
Decisão do juiz Elísio Correa de Moraes Neto, da última quinta-feira, suspendia
a volta às aulas nesta segunda-feira e fixava multa de R$ 10 mil pela
desobediência.
Nesta manhã, representantes
de escolas e creches ocuparam a orla da Zona Sul do Rio para cobrar a
volta às aulas.
Munidos de cartazes com dizeres como “Lugar de criança
é na escola”, “Diga sim à educação” e “Educação é liberdade”, um grupo composto
por cerca de 200 pessoas, entre donos das unidades de ensino, pais e alunos,
fez uma passeata que começou em frente ao Copacabana Palace e seguiu até a
altura da Rua Miguel Lemos.
Em um comunicado emitido neste sábado, dia 12, a
Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro demonstrou apoio para a
volta às aulas, desde que sejam empregadas as "medidas de mitigação
universais e garantidas pela gestão pública e privada". A entidade
explicou que, adotando os cuidados, a "reabertura escolar poderia não ter
grande impacto sobre o aumento de número de casos, tanto em crianças, como em
trabalhadores das escolas".
"O papel da escola é mostrar que se pauta tanto
no respeito ao outro, ao humano, quanto na ciência e, por isso, o caminho é de
reabrir para o ensino presencial o mais breve possível", afirmou.
"Se há um ensinamento que esperamos das escolas
para as nossas crianças é o da importância da ciência, para além de debates
puramente políticos, ainda mais no mundo das fakenews e pós-verdades, em que
informação baseada em ciência e estudos sérios mostra-se ser o único caminho
para uma sociedade mais justa".
Fonte: extra.globo.com
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