A Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde
Ambiental realiza, de domingo (27) até o dia 03 de outubro, o 2º ciclo
do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa). O
relatório é responsável por identificar o grau de risco de infestação do mosquito
que é responsável por doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
A elaboração do documento havia sido suspensa pelo Ministério da Saúde e pela
Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES/RJ) por conta da
pandemia do coronavírus.
A previsão é de que o resultado deste segundo relatório seja liberado na
segunda quinzena de outubro. Em geral são produzidos quatro ciclos anuais da
análise, mas devido à Covid-19, apenas dois poderão ser feitos este ano. Na
primeira medição do LIRAa, que segue o calendário epidemiológico exigido pela
SES, Cabo Frio apresentou índice de 0,8%, percentual considerado de baixo
risco de infestação, segundo as diretrizes do Ministério da Saúde. Na
ocasião, entre os dias 3 e 7 de fevereiro foram visitados 6.993 imóveis, dos
quais somente 25 apontaram foco do mosquito.
O LIRAa’s analisa, por meio de estudos estatísticos e probabilidade, a
possibilidade de proliferação do mosquito e, consequentemente, de uma
epidemia, além de orientar nas medidas de prevenção e combate ao vetor.
Pelas normas do Ministério da Saúde o ideal é que o índice de infestação
predial do mosquito esteja abaixo de 1% para ser considerado satisfatório. Se
a taxa estiver entre 1% e 3,9% é considerado estado de alerta e percentual
acima de 3,9% o órgão federal classifica como risco de surto das doenças
transmitidas pelo Aedes. .
Os principais pontos favoráveis à proliferação ao vetor são o lixo
residencial dispensado de forma não apropriada e em locais inadequados,
fossas mal cuidadas, recipientes passíveis de acumular água, como pneus,
tampinhas de refrigentes vasilhas de água e comida de animais de estimação,
vasos de plantas entre outros. Além disso, o lixo produzido diariamente nas
residências é heterogêneo formado por papel, metais,
plásticos, vidros e restos de alimentos (matéria orgânica), o que requer
atenção de cada cidadão na hora do descarte.
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