

A ação é desdobramento da primeira fase da Operação Hades, iniciada no dia 10
março, que apurou suspeita de irregularidades na Empresa de Turismo do
Município do Rio de Janeiro (Riotur).
Os mandados estão sendo cumpridos em endereços
residenciais e funcionais de agentes públicos do município e também de
empresários nos bairros da Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Tijuca e Flamengo,
além de endereços em Itaipava, na Região Serrana e em Nilópolis, na Baixada
Fluminense. Entre os endereços estão o Palácio da Cidade, em Botafogo, e a sede
administrativa da prefeitura, na Cidade Nova.
A ação é coordenada pela Subprocuradoria-Geral
de Assuntos Criminais e do Grupo de Atribuição Originária Criminal da
Procuradoria-Geral de Justiça do MPRJ, e Coordenadoria de Investigações de
Agentes com Foro da Polícia Civil. Os mandados foram expedidos pelo 1º Grupo de
Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio.
Embora o inquérito esteja sob sigilo, o
prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, se manifestou em nota sobre as
buscas feitas na sua residência e no Palácio da Cidade. Ele considerou "a
ação injustificada, já que sequer existe denúncia formal e eu não sou réu nesta
ou em qualquer outra ação". O prefeito disse ainda que, na semana passada,
colocou à disposição do MPRJ seus sigilos bancário, telefônico e fiscal por
conta de denúncias.
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